1827 Criação, por decreto imperial, de um observatório astronômico no Rio de Janeiro.
1846 Publicação do primeiro regulamento do IORJ, que se instala no Morro do Castelo.
1888 Doação de 40 hectares da Fazenda Imperial de Santa Cruz de D. Pedro II para o IORJ; votação no parlamento do crédito para construir um novo observatório nesse sítio.
1890 Apesar de votados e aprovados, os créditos não foram entregues à instituição. Desistência da transferência para Santa Cruz.
1910 Decreto autoriza crédito para transferência e construção da nova sede do observatório.
1922 Inauguração da nova sede do ON em São Cristóvão.
1930 Morte de Henrique Morize; Sodré da Gama é nomeado diretor do ON.
1936 Projeto de Domingos da Costa para a construção de um observatório astrofísico na Serra da Bocaina.
1937 Com a lei no. 378, de 13 de janeiro, o ON fica constituído de cinco órgãos, dentre eles um observatório a ser instalado em montanha.
1939 Assinatura do contrato entre o ON e a Zeiss-Jena para a construção dos grandes instrumentos (um refletor de 1,60m e um refrator de 0,60m, entre outros). Cancelado por causa da guerra.
1940 Regimento do ON, aprovado pelo Decreto n. 6.362, de 1 de outubro, menciona a instalação de um observatório de montanha.
1946 Incorporação do IAG à USP.
1951 Criação do CNPq; Domingos da Costa assume interinamente a direção do ON
1952 Lélio Gama é nomeado diretor do ON.
1957 Ano Geofísico Internacional e início da parceria histórica entre ON e IAG nas figuras de Muniz Barreto e Abrahão de Moraes para o projeto astrofísico brasileiro
1958 Criação do curso de graduação em astronomia da antiga Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (atual UFRJ).
1960 Criação do Grupo de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie
1961 Retorno do Brasil à IAU; Abrahão de Moraes escreve “O desenvolvimento da astronomia no Brasil” já incluindo orçamento para o OAB.
1963 Criação da CBA para representar o Brasil junto à IAU.
1964 Início da parceria formal entre ON e IAG para a construção do OAB: cabia ao IAG a função de orientar e fomentar a formação de técnicos e pesquisadores e ao ON, a função de providenciar a escolha do local e a aquisição dos instrumentos apropriados para a construção de um observatório astrofísico; Comissão Rösch.
1965 Aquisição de estação meteorológica experimental no Pico da Piedade com recursos do CNPq.
1966 Eclipse de Bagé, outras instituições aderem ao projeto, como o ITA, a Mackenzie, a UFMG, entre outras.
1967 Muniz Barreto assume direção do ON; transferência da estação meteorológica de Piedade para Mateus Leme; instalação de estação em Maria da Fé; início da pós-graduação em astronomia no ITA.
1969 Desativação das estações de Mateus Leme e Maria da Fé; reconhecimento aéreo da região de Caldas; Acordo do Café com a RDA; relatório Rösch; Colóquio Brasileiro de Escolha de Sítio
1970 Instalação de estação meteorológica no Pico dos Dias; morre Abrahão de Moraes; Ferraz Mello passa a coordenar a escolha de sítio com apoio do ITA e da FAPESP.
1971 Reunião no ITA restringe local de instalação do OAB a Caldas ou Brazópolis
1972 Aprovação do projeto de instalação do OAB; convênio entre FINEP e ON; reunião no ITA define 1973 como limite para escolha de sítio; 1ª Reunião da Comissão para Estudos da Instalação e Funcionamento do OAB (CEIFOAB); encomenda do telescópio Perkin Elmer (viabilizada pelo convênio); inauguração dos observatórios Abrahão de Moraes (Valinhos), do IAG, e de Piedade, da UFMG.
1973 Escolha definitiva do sítio do OAB: Pico dos Dias em Brazópolis.
1974 Decretos 13795 e 73560 determinam, respectivamente, que o DNER construa uma estrada no Pico dos Dias e que se desaproprie uma área de 3km2 para a construção do OAB; conclusão do sistema de acionamento mecânico do telescópio Perkin Elmer durante a visita de Quast à fábrica; fundação da SAB.
1975 Germano Quast vai à fábrica Observe-Dome, em Jackson, Mississipi, para testar a cúpula; chegada da cúpula ao Rio por mar.
1976 Solução do problema com as antenas de TV; início da construção da estrada; montagem do telescópio Perkin Elmer concluída; ON passa a ser subordinado ao CNPq.
1977 Início da construção dos prédios do OAB
1978 Conclusão da estrada de acesso; Planejamento Geral do OAB para o triênio 78-81 elaborado por Lício da Silva.
1979 José Antônio de Freitas Pacheco assume a direção do ON.
1980 Primeira coleta de luz no OAB com o telescópio Perkin Elmer de 1,60m.
1981 Inauguração do OAB; Germano Quast é nomeado chefe da Divisão OAB do ON; Lício da Silva assume a direção do ON.
1982 O OAB recebe o telescópio Zeiss de 60cm adquirido pelo Valongo/UFRJ em acordo do Brasil com a RDA em troca de café no início dos anos 1970 (chamado de lixo astronômico pela revista Veja); publicação do relatório de Ferraz Mello: Escolha de sítio para o OAB; Ivo Claudio Busko é nomeado chefe da Divisão OAB do ON; Muniz Barreto retorna à direção do ON.
1983 Problemas na estrada de acesso devido às chuvas; instalação do telescópio Zeiss; 10ª. Reunião Anual da SAB realizada no OAB;
1984 Carlos Alberto Torres assume chefia do OAB, que ainda era uma divisão do Departamento de Astrofísica do ON.
1985 Mudança de nome de OAB para LNA, primeiro laboratório nacional brasileiro ainda subordinado ao ON; criação do MAST; criação do MCT.
1986 Carlos Alberto Torres é nomeado diretor-associado do LNA; Jaques Danon assume a diretoria do ON.
1988 Primeiras teses de doutorado usando dados colhidos no LNA.
1989 Desvinculação do ON e efetivação como unidade de pesquisa autônoma (subordinada ao CNPq); Carlos Alberto Torres é o primeiro diretor do LNA.
1992 Inauguração da sede do LNA em Itajubá; transferência do telescópio Boller-Chivens de 60cm de Valinhos (IAG-USP) para o LNA.
1993 Adesão brasileira ao consórcio Gemini e início da construção dos telescópios no Chile e no Havaí. LNA é encarregado pelo MCT de gerenciar a participação brasileira nesse consórcio.
1994 Realização do Workshop SOAR no LNA; Edemundo da Rocha Vieira é o novo diretor do LNA.
1996 O Brasil começa a integrar o projeto SOAR, tendo o CNPq como parceiro formal. O LNA é o responsável pelo gerenciamento da parte brasileira.
1997 João Evangelista Steiner é nomeado diretor do LNA.
1999 Clemens Darvin Gneiding assume a diretoria do LNA.
2000 Incorporação de todas as unidades do CNPq ao MCT; além do gerenciamento do OPD, do Gemini e do SOAR, o LNA passa a planejar e construir instrumentos periféricos modernos e competitivos internacionalmente.
2001 Albert Bruch assume interinamente a direção do LNA; planejamento voltado ao desenvolvimento tecnológico de instrumentação periférica; início da utilização do telescópio Gemini Sul para fins científicos; entrega da cúpula do SOAR (fabricação no Brasil); início da construção do espectrógrafo de fibras ópticas Eukaliptus para o telescópio Perkin Elmer do OPD.
2002 Nomeação de Albert Bruch como diretor do LNA; início da construção do SIFS; início do estudo sobre o STELES; entrega do Eukaliptus.
2003 Início da construção do prédio anexo da sede em Itajubá; negociação e compra pelo Brasil de fração da parte chilena do Gemini; início de estudos para a construção de um espectrógrafo echelle de fibras óticas; 100º trabalho acadêmico publicado, entre teses de doutorado e dissertações de mestrado, com os dados do OPD.
2004 Pela primeira vez o Brasil não acusa déficit no pagamento de suas contribuições ao Gemini e SOAR; inauguração do SOAR com necessidade de “refabricação” de diversas peças.
2005 Início da construção do STELES; início dos estudos para construção do WFMOS; 1ª descoberta científica importante no SOAR, com participação de brasileiros; implementação do Sigtec, sistema gerencial que possibilita a gestão e o acompanhamento integrado de todos os aspectos (administrativos, financeiros, técnicos etc.) dos projetos institucionais.
2006 Inauguração do prédio anexo para laboratórios e oficinas.
2007 Recondução de Albert Bruch à diretoria do LNA.
2008 Lançamento da revista eletrônica “LNA em dia”; aprovação do projeto “Observatório no Telhado”; conclusão do estudo sobre o WFMOS; convênio do MCT com o CFHT tendo o LNA como gestor de mais um telescópio; o LNA ganha a concorrência internacional para fabricar o cabo de fibras ópticas do espectrógrafo FRODOSPEC da Universidade de Liverpool.
2009 Entrega do espectrógrafo FRODOSPEC à Universidade de Liverpool; finalização da construção do SIFS e translado até o Chile para instalação no SOAR; realização no LNA do “Project Design Review” (PDR) para o espectrógrafo STELES; início das observações de brasileiros no CFHT; cancelamento do projeto de construção do WFMOS.
2010 Comemoração dos 30 anos da primeira coleta de luz com o telescópio Perkin Elmer, maior telescópio em solo brasileiro; 500º artigo em revista arbitrada com dados dos telescópios gerenciados pelo LNA; Brasil assina acordo de adesão ao ESO.
2011 Comemoração dos 30 anos do OAB, atual Laboratório Nacional de Astrofísica, antigo sonho tornado realidade; o LNA tem novo diretor: Bruno Vaz Castilho de Souza; inauguração do Observatório no Telhado.
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