2 - Do OAB ao LNA

"A nova função do LNA de lidar com os aspectos administrativos, operacionais e técnicos de novos projetos de telescópios (Gemini, SOAR, ???) – não necessariamente sozinho, mas possivelmente em cooperação com outras instituições, todavia numa posição de responsabilidade – deve ser bem-vinda. Isso implica que o LNA não pode ser primariamente uma instituição de pesquisa, mas também não deve tornar-se um mero prestador de serviço." (Albert Bruch, 1996)

Nesta parte do blog veremos as duas primeiras décadas de funcionamento do OAB, que se iniciam com a instalação do tão sonhado observatório de montanha e a sua primeira coleta de luz em 1980. Veremos o processo de autonomia e a transformação do OAB em LNA, e as mudanças até o início dos consórcios internacionais Gemini e SOAR, quando, já com a sede em Itajubá, o observatório em Brazópolis passa a ser chamado de OPD. Será considerado também o papel catalisador dessa recém-criada instituição no aumento gradativo da produção científica nacional, bem como no próprio processo de institucionalização da astronomia no Brasil. Tudo isso tendo como pano de fundo um país se redemocratizando, em que sociedades científicas, como a SAB e a SBPC entre outras, uniam-se para revogar restrições políticas ao trabalho científico, reformular o CNPq, definir investimentos e, com a entrada em vigor da nova constituição em 1988, negociar com o executivo, o legislativo e a sociedade civil.

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